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Dieta Top pra quem usa Aparelho: O Que Comer e o Que Evitar | NutrologiaCuritiba

Atualizado: 9 de abr.


Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba
Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba

Se você usa aparelho ortodôntico ou tá pensando em começar o tratamento, já deve ter ouvido alguém dizer: “Cuidado com o que come, hein?”. E não é à toa. A dieta de quem tá fazendo correção dos dentes pode influenciar diretamente os resultados e até acelerar (ou atrasar) o processo todo. Neste artigo, vou explicar como a alimentação impacta a movimentação dos dentes e destacar o que é bom e o que não é tão bom de colocar no seu prato. Tudo isso respaldado pela fisiologia humana da nutrição e pela fisiologia ortodôntica, além de artigos científicos que você pode conferir pra se aprofundar ainda mais.

1. Por que a dieta importa tanto pra quem usa aparelho?

1.1. Movimentação dos dentes sob estímulo

Quando seu ortodontista ajusta o aparelho, ele coloca uma pressão controlada sobre os dentes. Esse estímulo é transmitido ao ligamento periodontal (aquele “amortecedor” que fica entre o dente e o osso alveolar). Logo, ocorre uma resposta inflamatória controlada que ativa osteoclastos (células que “removem” o osso) e osteoblastos (células que “constroem” novo osso). É essa dança entre reabsorção e formação óssea que movimenta gradualmente o dente até a posição desejada.

Mas, quando a gente fala em resposta inflamatória, tudo que rola no nosso corpo — inclusive nutrição — tem impacto. Ingerir alimentos cheios de açúcares simples, ultraprocessados ou gorduras ruins pode exagerar a inflamação, tornando-a crônica e dificultando a vida de quem só quer alinhar o sorriso. Por outro lado, uma dieta rica em nutrientes e compostos anti-inflamatórios pode reduzir dor e acelerar a reorganização das estruturas dentárias.

1.2. Saúde do periodonto

Além do osso, as gengivas e outros tecidos de sustentação do dente (chamados de periodonto) também dependem de nutrientes pra se manterem saudáveis. Segundo este artigo da Revista FT, a dieta influencia diretamente a saúde periodontal e pode prevenir (ou agravar) doenças como a gengivite e periodontite — que, obviamente, não combinam nada com um tratamento ortodôntico.


Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba
Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba | Periodonto

2. Base científica: por que os nutrientes fazem diferença | Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba

2.1. Macronutrientes

  • Proteínas: ajudam na reparação tecidual e síntese de colágeno, o que fortalece ligamentos e tecidos gengivais. Fontes de proteína de alto valor biológico, como carnes magras, peixes e ovos, são essenciais durante o tratamento ortodôntico.

  • Carboidratos: o corpo precisa de energia, mas escolha preferencialmente carboidratos complexos (pães integrais, aveia e arroz integral). Eles liberam energia lentamente e evitam picos de glicose que podem acentuar inflamações.

  • Gorduras saudáveis: encontradas em abacate, azeite de oliva e oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas). Têm ação anti-inflamatória e auxiliam na absorção de vitaminas lipossolúveis.

2.2. Micronutrientes

  • Cálcio e Fósforo: essenciais pra densidade óssea. Sem eles, a reabsorção e formação do osso ao redor do dente podem ficar comprometidas.

  • Vitamina D: melhora a absorção de cálcio e fósforo. Pode ser obtida pela exposição ao sol (com moderação) e por alimentos como peixes gordurosos e gema de ovo.

  • Vitamina C: crucial na formação de colágeno, fundamental pro ligamento periodontal e gengivas. Aposte em frutas cítricas, kiwi e brócolis.

Essas relações entre nutrientes e saúde bucal são abordadas em pesquisas disponíveis no Repositório da UCS e em artigos do Dental Press Journal, que destacam como a dieta pode modular processos inflamatórios e a resposta do periodonto aos estímulos ortodônticos. Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba.


3. O que comer: alimentos que ajudam na correção dos dentes

3.1. Proteína magra e de qualidade

  • Peixes: ricos em ômega-3, como salmão, sardinha e atum. Esse ácido graxo tem efeito anti-inflamatório, ajudando a manter a inflamação sob controle e facilitando a movimentação dos dentes.

  • Frango e ovos: fontes práticas de proteína. Prefira preparações assadas, cozidas ou grelhadas.

3.2. Frutas e vegetais ricos em antioxidantes

  • Frutas vermelhas (morango, amora, framboesa): cheias de polifenóis, combatem radicais livres que podem intensificar processos inflamatórios.

  • Folhas verdes escuras (espinafre, couve): oferecem vitaminas e minerais essenciais como magnésio, cálcio e ferro.

3.3. Alimentos macios e nutritivos

Pra quem tá naqueles dias de sensibilidade, especialmente logo após apertar o aparelho, vale investir em alimentos mais macios, como:

  • Purês e sopas: batata, cenoura, abóbora — todos cozidos até ficarem bem macios.

  • Smoothies de frutas: ótimo jeito de consumir micronutrientes sem ter que mastigar tanto quando os dentes estão doloridos.

3.4. Temperos e especiarias anti-inflamatórias

  • Gengibre e cúrcuma: adicionados a chás ou refeições, ajudam a manter a resposta inflamatória equilibrada.

  • Alho: age como antibacteriano natural e pode dar um boost na imunidade, fundamental pra saúde bucal.

Pra saber mais sobre ingredientes anti-inflamatórios que auxiliam a saúde periodontal, confira este artigo sobre Nutrição e Saúde no blog da Odontologia News.


Dieta top pra quem usa aparelho: o que comer e o que evitar | NutrologiaCuritiba
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4. O que evitar: alimentos que podem atrasar seu tratamento

4.1. Açúcares simples e ultraprocessados

  • Doces em geral: balas, chicletes açucarados e refrigerantes aumentam o risco de cáries e inflamação das gengivas, segundo estudos como este da Revista FT.

  • Fast food e frituras: esses alimentos têm alto teor de gorduras ruins (trans e saturadas) e podem estimular inflamações sistêmicas que repercutem na cavidade bucal.

4.2. Alimentos duros ou pegajosos

  • Torradas, pipoca, amendoim: podem quebrar bráquetes ou deformar os fios do aparelho.

  • Caramelo, chicletes pegajosos: grudam nos dentes e no aparelho, dificultando a higienização e aumentando risco de bactérias.

4.3. Bebidas ácidas e energéticos

  • Refrigerantes, energéticos e sucos industrializados: contêm ácidos e açúcares que desgastam o esmalte dentário. O pH baixo corrói lentamente a superfície dos dentes, facilitando manchas e aumentando sensibilidade.

Segundo este artigo da Revista Odonto, a influência do meio bucal ácido e da alta ingestão de açúcar pode aumentar a inflamação local, prejudicando a fixação do aparelho e, em última instância, retardando a movimentação.


5. Estratégias pra lidar com a sensibilidade dos primeiros dias

  • Alimentação pastosa ou líquida: nos primeiros dias após apertar o aparelho, mordidas podem doer. Sopa, vitaminas, purês e iogurtes são boas pedidas até a dor passar.

  • Mastigação controlada: cortando alimentos em pedaços menores, você reduz o esforço e evita impacto direto no bráquete.

  • Escovação delicada: mantenha a higiene sem agredir a gengiva, usando escova macia e fio dental específico pra quem usa aparelho.

O desconforto inicial é normal, faz parte da resposta inflamatória fisiológica. A grande sacada é não exagerar em estímulos que possam prolongar ou intensificar essa inflamação.

6. Fatores inflamatórios: o papel da dieta no sucesso ortodôntico

O excesso de alimentos industrializados e ricos em açúcar simples aumenta a produção de citocinas pró-inflamatórias, podendo prolongar o inchaço e a dor na gengiva. Por outro lado, uma dieta equilibrada favorece a remodelação óssea sem inflamações exageradas.

Artigos como este, que analisa estudos do efeito da doença periodontal na saúde geral do paciente, evidenciam a conexão entre a inflamação oral e condições sistêmicas. Se seu corpo tá inflamadão, o foco não fica só na boca — é um problema global.


7. Benefícios a longo prazo de uma dieta saudável durante o tratamento

  • Manutenção do peso e da saúde geral: ficar longe de guloseimas e apostar em alimentos integrais faz bem pra todo o corpo.

  • Prevenção de cáries e gengivites: com menos alimentos cariogênicos, você preserva esmalte e gengiva.

  • Rapidez na movimentação ortodôntica: menor inflamação exagerada = melhor resposta dos tecidos periodontais e alveolares.

  • Estabilidade pós-tratamento: quando os tecidos estão bem nutridos, fica mais fácil manter os dentes na posição certa, reduzindo a chance de recidiva.

De acordo com as pesquisas armazenadas no SciELO Brasil e no Repositório da UCS, uma boa nutrição é tão importante quanto a cooperação com as consultas ortodônticas para alcançar um resultado duradouro.


8. Como manter uma dieta balanceada na correria do dia a dia

  1. Planeje as refeições: quando a gente sabe o que vai comer, fica mais difícil cair na tentação de lanches rápidos e ultra processados.

  2. Tenha snacks saudáveis à mão: frutas, barrinhas de cereal integrais e oleaginosas são ótimas opções.

  3. Use a tecnologia: aplicativos de controle alimentar ajudam a monitorar ingestão de nutrientes e identificar excessos de açúcar ou gordura.

  4. Consulte um profissional: nutrólogo ou nutricionista podem adequar a dieta ao seu estilo de vida e fase do tratamento ortodôntico, garantindo que você não fique com deficiências nutricionais.

A chave é não complicar demais. Quando você percebe que tá exagerando numas besteirinhas, é hora de retomar o foco nos alimentos mais naturais e nutritivos.

9. Referências de autoridade e aprofundamento

Pra embasar ainda mais esse papo, recomendo dar uma olhada em alguns artigos e estudos:

E se quiser uma pegada mais internacional, você pode conferir artigos do American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics e estudos disponíveis na NCBI.

10. Conclusão: seu prato pode acelerar (ou atrasar) seu sorriso

Se o tratamento ortodôntico é tipo uma obra no seu sorriso, a dieta é o arquiteto que pode tanto agilizar quanto complicar todo o processo. Focar em proteínas magras, gorduras boas, carboidratos complexos e micronutrientes essenciais é a base pra um resultado mais rápido e duradouro. Ao mesmo tempo, reduzir alimentos duros, açucarados e ultraprocessados evita problemas como cáries, inflamações fora de controle e até danos ao aparelho.

Lembre-se: cada pessoa tem um organismo único. Então, além de seguir essas dicas, é fundamental trocar ideia com seu ortodontista e, se possível, com um profissional de nutrologia ou nutrição que possa adaptar tudo ao seu dia a dia.

No fim das contas, não dá pra separar nutrição de ortodontia. Quer um sorriso alinhado, saudável e com menos dor? Manda ver na dieta balanceada. Seu corpo, sua gengiva e seus dentes vão te agradecer por isso — e o reflexo positivo vai muito além do espelho.

Fica a dica: quem usa aparelho não precisa sofrer pra comer bem. Dá pra curtir uma rotina alimentar top que ajude a atingir os objetivos ortodônticos e ainda deixe todo o corpo no esquema. Afinal, quando o assunto é sorriso bonito, tudo começa (e continua) com uma boa refeição.


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